A
rotina de muitas pessoas, atualmente, passa dentro de ambientes fechados que utilizam luz artificial e sistemas de ar condicionado para
manter o conforto térmico, ou dentro de seus carros
ou transporte coletivo, tendo quase nenhum contato com a luz solar. Existe
um certo receio das pessoas em relação à exposição ao sol, por causar
queimaduras e diversas doenças de pele. Ou receio de utilizar a iluminação
proveniente do sol por gerar desconforto térmico e ofuscamentos desagradáveis.. Mas,
deve se levar em conta que a exposição regular e prudente a luz solar é indispensável
para a saúde e bem-estar do ser humano.
É bastante difundido que o luz do sol ajuda na sintetização da vitamina D no organismo, prevenindo doenças dos ossos, como osteoporose, e ajuda no crescimento das crianças. Mas, o que poucas pessoas sabem, é que a vitamina D está vinculada também com doenças cardiovasculares e diabetes. E, além disso, que a luz natural contribui para a melhor disposição das pessoas, pois regula o ciclo circadiano, sendo que a falta da exposição ao ambiente externo pode acarretar em cansaço, lentidão, sono durante o dia, desanimo e até mesmo problemas psíquicos, como depressão.
E um bom projeto de arquitetura busca o melhor aproveitamento da luz natural dentro dos ambientes, com finalidade de maximizar seus benefícios para os usuários e reduzir seus importunos. Porque aumentar a taxa de iluminação natural não significa necessariamente aumentar a área de aberturas, pois isto poderia incorrer em maiores ganhos de calor solar indesejáveis. Além das aberturas tradicionais, pode-se explorar a luz natural através de diversos recursos arquitetônicos, como: brises, ligtht shelf, átrios, dutos de iluminação com espelhos, persianas reflexivas, paredes transparentes (tijolo de vidro), poços de luz, telhados com shed, refletores externos, claraboias e outros, dependendo do repertório e da criatividade do profissional.
Fonte: Lamberts (1997, p. 165).
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