quarta-feira, 13 de abril de 2016

EXTINTORES


Os extintores são uma das medidas de segurança obrigatória para todos os tipos de edificações. E saber como utilizá-los é essencial para eliminação de focos de incêndio com eficiência. Os extintores são classificados conforme sua classe extintora e cada uma dessas classes são especificas para determinados tipos de materiais.

Tabela: Foram citados apenas extintores com cargas e unidades extintoras portáteis.

Os extintores devem ser instalados e sinalizados com placas fotoluminescentes, conforme a figura a seguir:


Recomendações para instalação de extintores:

- Os extintores não devem ser instalados em escadas e não podem obstruir as rotas de fuga;
- Deve ser instalado pelo menos um extintor numa distância máxima de 5 metros da entrada principal da edificação e das escadas dos demais pavimentos;
- Deve ser instalados no mínimo duas unidades extintoras em cada pavimento, sendo um de classe A e outro de classe BC. Sendo permitido duas unidades de extintor ABC.
- O extintor de classe ABC poderá substituir qualquer extintor de Classe A ou BC;
- É permitido instalar apenas um extintor ABC em pavimentos com área até 100m²;
- São aceitos extintores com acabamento externo em material cromado, latão ou metal polido, desde que possuam marca de conformidade expedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro);
- Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigo embutido na parede ou divisória, além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a visualização do extintor no interior do abrigo.

Certificado, validade e garantia:

Os extintores devem apresentar o selo do Inmetro, etiqueta de orientação e a etiqueta da empresa de manutenção, caso seja recarregado.



Etiqueta do Inmetro:
Etiqueta da empresa de manutenção:


Etiqueta de orientação: 



Como manusear um extintor:





domingo, 3 de abril de 2016

MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


Após a classificação da edificação quanto ao uso, área e altura é necessário, para prosseguir com o projeto, consultar no Código do Corpo de Bombeiros quais são as medidas de segurança indicadas para a sua classificação. Essas medidas de segurança "são um conjunto de dispositivos a serem instalados nas edificações e áreas de risco, necessários para evitar, limitar e possibilitar a extinção focos de incêndio e ainda propiciar a proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio".

Primeiramente vou apresentar as medidas de segurança que são comuns para todos os tipos de edificações, que são: sinalização, iluminação de emergência, saídas de emergência e extintores.

SINALIZAÇÃO

A sinalização tem como objetivo a orientação para as rotas de fuga facilitando encontrar a saída para abandono da edificação, orientar as ações adequadas para as situações de riscos (ex.: não use o elevador em caso de incêndio), facilitar a localização dos equipamentos (ex.:extintores, alarme, hidrantes, etc) e alertar para os riscos da edificação (ex.:gás inflamável, explosivo, etc).

As placas de sinalização de rota de fuga e orientação são verdes e brancas e são fotoluminescentes, ou seja, brilham no escuro para o caso de falta de energia elétrica.


As placas de sinalização de equipamentos são vermelhas e brancas e também são fotoluminescentes.


As placas de alerta são triangulares de cor amarela e preta e as placas de proibição são redondas com uma faixa circular e diametral vermelha. E não precisam ser fotoluminescentes. 
                      
                                            













ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

É o sistema composto de luminárias com baterias que acionam na falta de energia elétrica.




SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

As saídas de emergência são as portas, rampas e escadas pelas quais as pessoas serão orientadas a percorrer, através da sinalização de emergência, para abandono da edificação. Essas saídas devem ser dimensionadas conforme a população, seu tipo e classificação de risco da edificação.

EXTINTORES

Os extintores são equipamentos para combater pequenos focos de incêndio. E são classificados conforme seu tipo de carga: água, espuma mecânica, pó químico, dióxido de carbono e halogenado.


Em breve, postarei sobre as outras medidas de segurança e também especificando melhor cada uma dessas medidas que já mencionei.

Fonte: Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná, 2015.






 

terça-feira, 29 de março de 2016

PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Hoje vou explicar um pouco sobre o Projeto de Prevenção de Incêndio ou como muitos conhecem o "Projeto do Bombeiro". O objetivo desse projeto não é apenas ser uma burocracia a mais, mas sim estabelecer medidas de segurança para prevenção de incêndio da edificação, visando principalmente o escoamento das pessoas de forma rápida e segura e a extinção de focos de incêndio.

Mas quando se deve fazer o Projeto de Prevenção de Incêndio?
- Construção de uma nova edificação;
- Reforma da edificação;
- Mudança de ocupação ou uso;
- Ampliação da área construída;
- Aumento na altura da edificação;
- Regularização da edificação ou área de risco.

Para quais tipos de edificações de se deve fazer o Projeto de Prevenção de Incêndio?
- Edificações novas com área acima de 200m², excluindo residencias unifamiliares;
- Edificação antigas de risco leve acima de 1500m² ou com 4 pavimentos ou mais;
- Edificações antigas de risco moderado ou elevado acima de 1000m² ou com 3 pavimentos ou mais;
- Edificações e áreas de risco antigas ou existentes cuja ocupação pertencem aos Grupos “E” (Instituições de ensino), “F” (Locais de reunião de público, como: restaurantes, clubes, igrejas, etc) e “H” (Serviço de saúde), com população igual ou superior a 200 pessoas independentemente da área e/ou número de pavimentos;
- E edificações antigas ou existentes, independentemente da área ou número de pavimentos, submetidas a mudança de ocupação que implique, conforme o CSCIP-CB/PMPR, na adoção de qualquer dos seguintes sistemas: chuveiros automáticos, alarme e/ou detecção de incêndio e compartimentação

Qual a diferença entre PSCIP (Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico) e PSS (Plano Simplificado de Segurança)?
O PSS é uma documentação simplificada permitida para edificações com área menor de 750m² e de baixo risco que se enquadram nos grupos A (habitação coletiva), B (locais de hospedagem), C (comércio), D (escritórios), E (instituições de ensino), G (oficinas e estacionamentos), I (indústrias) e J (depósitos).  Essa documentação não precisa passar pela análise do Corpo de Bombeiros, mas é necessário respeitar todas as medidas de segurança presente no projeto e solicitar uma vistoria no local.
Já o PSCIP é uma documentação mais completa que passará pela análise do Corpo de Bombeiros e após a aprovação deve-se instalar todas as medidas de segurança solicitadas no projeto e também há vistoria no local.

Quaisquer dúvidas a respeito desse projeto estou a disposição para esclarece-las. 
E quem precisar desse tipo de projeto, favor entrar em contato para um orçamento.

email: vanessadesouza@outlook.com
Celular e WhatsApp: (42) 9982-0029.




Fonte: Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Corpo de Bombeiros do Paraná.


domingo, 28 de fevereiro de 2016

APRESENTAÇÃO

Olá, meu nome é Vanessa de Souza, sou engenheira civil e este é meu novo blog. A partir de hoje vou fazer publicações relacionadas á área da engenharia civil, algumas dicas de projetos e obras, para auxiliar profissionais e usuários nas suas decisões.  Espero que vocês leitores comentem também contribuindo com suas experiências e suas dúvidas, para difusão das idéias

Também gostaria de divulgar meu trabalho como engenheira, sou formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e fiz pós graduação em Arquitetura e Iluminação.
E atualmente trabalho com os seguintes projetos:

- Arquitetônico;
- Estrutural;
- Hidrossanitário ;
- Prevenção de Incêndio (entrego o projeto aprovado);
- Regularizações de obras.


Interessados, favor entrar em contato: Celular e WhatsApp (42) 9982-0029 ou telefone (42) 3086-0617. (Ponta Grossa - PR e região)
e-mail: vanessadesouza@outlook.com




ILUMINAÇÃO NATURAL

A rotina de muitas pessoas, atualmente, passa dentro de ambientes fechados que utilizam luz artificial e sistemas de ar condicionado para manter o conforto térmico, ou dentro de seus carros ou transporte coletivo, tendo quase nenhum contato com a luz solar. Existe um certo receio das pessoas em relação à exposição ao sol, por causar queimaduras e diversas doenças de pele. Ou receio de utilizar a iluminação proveniente do sol por gerar desconforto térmico e ofuscamentos desagradáveis.. Mas, deve se levar em conta que a exposição regular e prudente a luz solar é indispensável para a saúde e bem-estar do ser humano.

É bastante difundido que o luz do sol ajuda na sintetização da vitamina D no organismo, prevenindo doenças dos ossos, como osteoporose, e ajuda no crescimento das crianças. Mas, o que poucas pessoas sabem, é que a vitamina D está vinculada também com doenças cardiovasculares e diabetes. E, além disso, que a luz natural contribui para a melhor disposição das pessoas, pois regula o ciclo circadiano, sendo que a falta da exposição ao ambiente externo pode acarretar em cansaço, lentidão, sono durante o dia, desanimo e até mesmo problemas psíquicos, como depressão.

E um bom projeto de arquitetura busca o melhor aproveitamento da luz natural dentro dos ambientes, com finalidade de maximizar seus benefícios para os usuários e reduzir seus importunos. Porque aumentar a taxa de iluminação natural não significa necessariamente aumentar a área de aberturas, pois isto poderia incorrer em maiores ganhos de calor solar indesejáveis. Além das aberturas tradicionais, pode-se explorar a luz natural através de diversos recursos arquitetônicos, como: brises, ligtht shelf, átrios, dutos de iluminação com espelhos, persianas reflexivas, paredes transparentes (tijolo de vidro), poços de luz, telhados com shed, refletores externos, claraboias e outros, dependendo do repertório e da criatividade do profissional. 



Fonte: Lamberts (1997, p. 165).